segunda-feira, 15 de abril de 2013

segunda-feira

"Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo, de ter medo
Não faz da minha força confusão.
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção."


(Legião Urbana - Daniel Na Cova dos Leões)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

rehab or remain?

Talvez eu nunca tenha feito o uso de entorpecentes. O temor dos efeitos colaterais sempre me abalaram. De certa forma, busquei esquivar-me de tal coisa, na qual a fuga foi limitada. Abrimos mão dos nossos maiores receios em um lapso onde insanidade e coragem se mesclam. Optei, como um tiro em meio a escuridão, pela química de maior periculosidade. Sem ao menos tomar conhecimento de futuros danos, simplesmente aconteceu. Por algumas horas, eu derrotei todas as forças que lutavam em minha oposição, tal como um passe de mágica. Uma viagem dentro da minha própria alucinação, onde nada era inadequado ou correto. Somente era. O medo da dependência é assustador. Bastou uma única vez, para que vícios fossem designados. Onde há tratamentos?



ps. Não faço uso de drogas ilícitas. 




segunda-feira, 1 de abril de 2013

e então...

É um extensa corda-bamba, na qual não vejo um ponto de partida, e muito menos, um de chegada. Ela se balança de um lado para o outro, desequilibrando-me, insanamente. Aquele frio que atravessa nossos corpos, nos trazendo tamanhas incertezas. O nó na garganta me acompanha. Anseio de gritar, em alto e bom tom, tudo aquilo que me aflige, tudo aquilo que transforma minhas noites de sono em uma turbulência constante, onde máscaras de oxigênio, não caem sobre nossas cabeças. O medo está absolutamente contido em minhas palavras... Não ditas. Elas foram horrorizadas pelo tamanho da queda. Faltam certezas.